Minha vida por mim mesmo


Todo o conteudo abaixo ainda está sendo escrito e está sujeito a muitas edições. Leia sabendo que tudo pode mudar de uma hora pra outra. O conteúdo está sujeito ao meu humor e ao meu mau-humor.

“Você está certo! Mas pelos motivos errados! E isso faz com que você esteja totalmente errado!”
Stephen King em A Torre Negra.


"O mérito é ser capaz de conquistar a confiança do leitor. Não estou, realmente, interessado em matar alguém no primeiro parágrafo de um romance. Desejo ser seu amigo. Quero me aproximar de você, dar-lhe um abraço e dizer: Ei, sabe de uma coisa? É um trabalho maravilhoso! Espere até vê-lo! Gostará dele, e muito. Então consigo interessá-los de verdade, conduzo-os rua acima, mando-os dobrar a esquina e entrar na avenida onde se acha aquela coisa terrível e mantenho-os ali até começarem a gritar! É muito engraçado. Reconheço que isto deve soar um tanto sádico, mas não se pode deixar de dizer a verdade."

“Primeiro vem os sorrisos, depois as mentiras, por último o tiroteio.”
Stephen King como Roland Deschain em A Torre Negra

Veja mais aqui.


=== fim da introdução 1 ==================================================

Meu desenho por mim mesmo

Sucinta Introdução


                Acho que isso pode ser tomado como uma autobiografia, como um relato cômico, ou mesmo, as vezes, como um relato trágico de minha vida. Mas eu queria escrever isso para a posteridade, vai que seja útil a alguém. No fundo, no fundo, bem no fundo (risos), aqui fica minha biografia escrita de forma engraçada por mim mesmo.

                Acho que pode ser uma maneira de substituir a psicóloga de merda que não me ajudou em nada.

                 Algumas pessoas vão se magoar ao ler o que penso e o que sinto, mas o que está escrito aqui não passa da mais pura verdade. E por mais que as vezes eu diga que odeio esse ou aquele, todos fazem parte das pessoas que amo de verdade. Peço perdão de antemão a todos se sou um grande merda às vezes, que o diga minha esposa rosinhasoares, mas isso faz parte de mim.


Agradecimentos:

À minha amada mãe, por ter me dado a vida e ter me criado como pode. Obrigado, mãe, um dia nos veremos de novo.

À minha irmã Nelcilene que exige ser chamada de Lene, por achar Nelci feio. Eu também acho (risos). Obrigado, Lene.

À minha esposa, por me suportar por tanto tempo. E espero que dure muito mais, não sei viver sem você, sem meus filhos. Obrigado, Rosa meu amor.

Ao meu amigo Raimundo Maicon, um cara bacana que surgiu como um gigante gentil (abaixo um pequeno relato) e virou um grande irmão.

Aos meus filhos Nicole e Nícolas, meus amores, minhas vidas. Papai ama vocês, crianças.

Caso eu tenho esquecido alguém, perdoe-me, sou assim mesmo. Lhes agradeço e peço desculpa por ter uma mente relapsa.

Nodes, em 15 de dezembro de 2015.


=== fim da introdução 2 ==================================================






Como surgiu esse negócio de querer escreve contos

Lembro que, quando ainda bem menino, por volta de uns 8 ou 9 anos, talvez menos, talvez mais, não sei precisar exatamente, eu tive um impulso forte em escrever um pequeno contro sobre um pato. Não recordo o motivo, o que gerou tal vontade. Parece engraçado, mas foi verdade. Lembro de pergunta a minha mãe como se escrevia "quack", o som que o pato fazia. Mas ela disse que isso não poderia ser feito. Mas eu insisti na pergunta de como se poderia por no papel esse som, mas parece que ela não me compreendeu. E eu fiquei sem poder terminar o conto, pois o som era parte essencial do relato. Não havia como continuar e a historia do pato morreu no quack.

Alguns anos depois, já na quarta ou quinta série do ensino médio, já capaz de escrever o som do pato (risos), eu conheci um segurança patrimonial velhinho, o qual, se não estou enganado, se chamava Sebastião, que me mostrou como era lindo o mundo dos livros, e eu me apaixonei pela leitura. Nessa época nasceram as primeiras histórias já quase compreensíveis. Escrevi os contos em um caderno velho, pois meu pai preferia morrer a me dar um centavo para gastar com besteira (se não fosse para comprar comida, ou para concertar a porra do carro dele, era besteira). Sério. Até hoje tenho tal caderno e várias historias ainda estão nele. Abaixo vou deixar uma pequena lista de contos que estão lá. Uns já finalizados, outros apenas iniciado, o restou, incompletos.

Luiz o medroso.
Los Hermanos.
A chacina.
A morte, um atendente muito ocupado
E outras mais...

Talvez um dia eu as publique aqui. Estou pensando em pedir a minha filha Nicole para digitar tudo aqui. Talvez. Só talvez, se alguma aparecer por este site, foi culpa dela.


A BOTA

Não tenho uma boa memória, mas lembro vagamente de quando era bem pequeno, algo em torno de 5 anos ou até menos, é uma memória bem curta, mas que até hoje é bem viva em minha mente. Sempre no final do dia meu pai ia a casa de meus avós, a qual ficava em um sitio perto de nosso casa. Eu lembro de ficar num tipo de varanda, onde eu podia ver a paisagem do lado de fora. Era panoramicamente bela. Eu lembro de estar chovendo e ventando bastante. No fundo trovoes se faziam ouvir com sua densa voz, Bum. Doía meus ouvidos. Eu me tremia todo, não lembro de meu pai tentar me acalmar ou me abraçar para tentar amenizar meu medo – algo que eu faria com meu filho.

Outra coisa que recordo quase claramente, era a bota que estava calçando, era do tipo cano longo, até hoje tenho preferência por este tipo de bota. A cor era de um marrom indo pro laranja. O material era de couro, mas eu não entendia o motivo que ao esfregar um lado no outro, surgia um tipo de barulho. Era um barulho engraçado que me fazia feliz de alguma forma. Lembro de minhas perninhas curtas balançando ao vento, na mesma varanda que citei acima. E de vez em quando, um lado triscava no outro e ruindo surgia. Lembro de uma voz perguntar porque eu gostava de fazer aquilo, e como eu fazia aquele som, isso pareceu-me aborrecer o dono da voz, eu acho que era meu avô. Até parava por um momento ao ouvir a voz, mas não me importava e seguia quando achava conveniente.

O CINTO
Também lembro do cinto que usava, esse não tenho como esquecer, acho que usei até os dez anos, ou mais, até o mesmo cair aos pedaços, pois lembro de mudar de cidade e ainda tê-lo usado com meus pais em algumas festas. Era um cinto tipo feminino, não tenho ideia quem me deu, pois era todo furado de um lado ao outro. E tinha um cor engraçada, um vermelho vivo cheguei. Todos riam quando me viam com ele, mas eu adorava aquela porcaria – segurava minhas calças muito bem.

Acho que a lembrança mais feliz que tenho, foi ter ganhado um presente em um arraial que anualmente vinha a cidade, todo mundo vinha ver, tinha um pouco de tudo, cavalinhos, carrinhos de bate-bate e por ai vai. Eu sempre ficava olhando o que eu poderia ganhar de meu pai, mas sabia que ele não podia me dar nada, éramos muito pobres. Mas em uma das destas festas de arraial meu pai achou por bem me dar um revolver que atirava umas bolinhas coloridas. Eu fiquei apaixonado. Logo de cara, perdi uma bolinha, a mesma pulou dentro de casa no escuro e nunca mais foi vista. Meu pai disse logo de cara, já perdeu uma. E partir daquela noite, eu nunca mais as perdi, foram se autodestruindo por si mesmas.

A ROUPA DE BOLINHA

Eu nunca havia reparado que havia um fato tão engraçado e não sei como surgiu, mas acho durante uma conversa com minha mãe em algum de nossos momentos. Eu adorava fazer ela sorrir, e eu tinha certa facilidade em fazer isso, sabia seus pontos fracos. Acho que surgiu numa conversa sobre roupa, ou algo do tipo.

Ai lembrei que, quando criança, ainda bem tenro, minha mãe sempre me vestia com roupa de bolinhas. Disse a ela que não sabia se havia comprado por não ter outra opção, ou por achar que eu gostava das benditas roupas (ela começa a engasgar, iniciando um quase ataque de riso). O certo é que ela sempre as comprava e me vestia. Eu ficava parecendo uma criança atropelada com varias manchas roxas pelo corpo, pois havia uma em específico que lembrava, uma com bolinhas roxas por todo o tecido (vide imagem comparativa). Usei por muito tempo tal roupa, acho que até furar, ou até não caber mais e virar um pequeno pano de chão (nesse ponto, ela já havia corrido pro banheiro com ataque de risos). Todo o relato foi mediante interpretação cômica de um ator amador que nunca fez curso de nada nessa área, eu.

Eu ficava curioso com tantas bolas pelo corpo, passava o dia as olhando, tantos hematomas. Não sabia contar ainda, como disse, era uma idade bastante tenra, mas olhei uma por uma. Em minha mente, eu achava que eram um milhão de bolinhas, ou todas as bolinhas do mundo em mim. Isso combina de forma incomum com o cinto (vide conto acima deste), eu ficava com vergonha de sair assim, mas sempre fui uma pessoa que aceita o destino, mesmo ele fosse uma merda explicita.

Mas o maravilhoso disso foi recontar tudo para minha mãe que achava tudo muito engraçado, e eu adorava fazer ela sorrir. Acho que era minha razão de viver, fazê-la sorrir.
(Espere por mim, mãe, um dia nos veremos de novo.)

O REFRIGERANTE GAROTO
Nessa época eu já tinha uns 11 anos eu acho, não tenho certeza, mas era por ai mesmo. Fui a uma sede de festa chamada “Vila Nova”. La tocava um som muito alto, a musica não me agradava, mas meus pais estavam dançando. Na mesa colocaram um tipo de garrafa engraçada, tinha um formato curvilíneo, com a imagem de um garoto com boné, onde estava escrito, “Garoto”. Puseram um pouco em meu copo, e eu o tomei. Putz. Meus olhos arderam, eu achei que ia morrer, estava saindo gás pelos meus olhos. Eu lagrimei. Pensei em nunca mais tomar aquilo, era muito ruim, mas tinha um sabor delicioso. Kkkk. Disfarçando, eu fui tomando aos pequenos goles. E tudo isso foi finado com um sonoro e vasto arroto adocicado.

ULTIMO CAPITULO
Esse foi o apelido que meu pai me colocou quando eu ainda era bem pequeno. Não lembro de muita coisa dessa época, talvez minha irmã lembre, vou perguntar a ela e depois posso recontar para ajudar na historia, mas lembro de adorar ficar vendo filmes. E o motivo de ter recebido tal apelido era que eu sempre ficava até não aguentar mais. Ou seja, eu ficava a noite toda acordado, e como meu pai, na época, era taxista, sempre chegava na madrugada e me pegava acordado vendo filme.

Explicando o explicado: um filme tem vários capítulos, pelo menos da Rede Globo, e eu sempre ficava até o ultimo. Meu achou engraçado e deu-me tal epiteto. Eu não ligava desde que eu pudesse ver o ultimo capitulo.
Chega. Não quero mais falar dessa merda.

TOMAR BENÇÃO OU LEVAR UM COCOROTE
Não quero falar dessa merda.

MEU PAI / SR. SIRIGUEIJO
Não quero mais falar sobre isso.
Acho que essa parte nunca será escrita.

MEU CACHORRO BLAIKE

MEU CACHORRO BAMBI - DE BAMBINO

OS URSINOS CARINHOSOS DA LENE
Como não recordo nada desse tempo, gostaria da ajuda de minha irmã para escrever, ou me ajudar nessa parte dos relatos. Se não for possível, vai ficar como descrito abaixo mesmo.
Minha irmã tinha vários ursinhos carinhosos pequenos. Não sei onde ela os arrumou, mas sei que tinha. Eram de várias cores. E em sua barriguinhas tinha símbolos diferente, com significados diferentes que não sei dizer. Só sei dizer que ela me deu um dos ursinhos.
Fim.

O VOO DA MULHER MARAVILHA
A Nelcilene que me perdoe, mas aqui fica o verdadeiro relato de como sumiu sua boneca favorita.

Eu e minha irmã nunca nos demos muito bem, mas não nos odiamos. Ela sempre se achou boa demais pro mundo onde nasceu e foi criada, essa foi a impressão que sempre passou pra todos os irmãos. E as brigas entre nós era quase que diárias. Mas houve momentos em que ela me defendeu, só que não os recordo mais para escrevê-los em defesa dela. Falo desse sentimento pueril para explicar parte do motivo que me ajudou a dar sumiço da mulher maravilha, que será descrito logo abaixo.

Não recordo quando nem muito menos onde, mas aprendi a fazer um paraquedas com um saco plástico  e um pouco de linha de costura - tudo isso era muito fácil de granjear nas coisas da mamãe. Não era muito difícil manufaturá-lo também, logo fiz um, mas faltou uma coisa: um boneco para ser o paraquedista do meu paraquedas. Fui ao meu pequeno acervo de bonecos e nenhum servia para meu projeto. Droga, o que poderia ser usado? Pensei nisso bom um bom tempo até encontrar uma solução aceitável: A mulher maravilha da Lene seria perfeita. Era pesada o suficiente para flutuar e leve o bastante para não fazer o paraquedas cair.

Fui ao esconderijo de brinquedos da Lene e peguei a sortuda boneca sem pestanejar, ela não estava em casa mesmo, acho que estava na escola naquele horário, do contrário estaria em casa. Amarrei a boneca, aguardei o melhor vento e joguei-a. Foi uma coisa linda ver ela flutuando ao vento. Mas a mulher maravilha tombou para o lado quando o vento mudou de direção, e se inclinando em direção a uma arvore de limão que tinha do lado de nossa casa. Caiu e ficou presa no limoeiro.

Eu estava lascado.

Ela iria me matar xingado de todo nome feio que conhecia. Lembro que ela fazia isso, me batia e xingava com nomes que eu não sabia o que significava, os quais não vale a pena descrever aqui. Eu a odiava quando fazia isso. Se só me batesse, eu aceitaria de boa, pois sabia que tinha feito merda mesmo, então apanhar seria o justo, mas me ofender era uma puta de uma sacanagem.

Desejei que ela morresse várias vezes e torcia pelo pior para ela nessa época. Perdoe-me, mana, eu era criança e meus pensamentos ainda estavam sendo formandos. Ou seja, parte do rancor que tenho por você vem deste tempo, e foi produzido por você mesma, e nada que faça fará isso sumir (você colhe o que planta). Você era a mais velha e era seu dever me proteger, mesmo que não achasse isso.

Como era muito alto o limoeiro, eu disfarcei e deixei meu paraquedas e a mulher maravilha da Lene lá mesmo. Lembro de ter feito uma pequena tentativa de pegá-los, mas acabei me machucando e desisti.

Depois de muito, muito tempo eu, já adulto, contei como finei a boneca dela (risos). Ela riu e me chamou de sacana. 

Perdoe-me por ter sido tão sincero, mas tinha que ser assim. E tudo isso faz parte de nossa historia, por mais ruim ou boa que seja. Nessa época éramos felizes, tínhamos nossa amada mãe ainda viva, e não sabíamos.


MINHA PRIMEIRA PAIXÃO KIARA



O CASO DO SUMIÇO DO SUPER BONDE
Ainda sendo escrito.

MEU TIO DUCA – um índio da família

MINHA BISAVÓ MAROCA – a ultima de sua espécie

MINHA AVÓ RENA – a minha verdadeira mãe

MEU AVÔ OSMAR – meu exemplo de homem

O RIO JABUTI – tomar banho até cansar

O JACARÉ NA COSINHA

UM TIO CHAMADO LOIRO

O CASO DO MACACO NA LADEIRA

MEU BOM AMIGO RAIMUNDO: Leia aqui o conto.

O GOSTO DA LEITURA DE UM VELHO



"Eu era feliz, pois tinha minha família unida e minha amada mãe ainda era viva."


A DIA EM QUE PERDI MINHA MÃE E MEU NORTE
O fim e um novo início.
Não sei se vou conseguir escrever está parte. Meu coração ainda sofre muito por tudo. Tem pouco mais de um ano que tudo aconteceu.














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