O Amor em busca de uma Parceira perfeita





O Rei Amor precisava se casar e por isso conheceu duas princesas, a Verdade e a Mentira. Mas teria que escolher apenas uma para ser sua esposa, a futura Rainha do seu coração.

Ambas eram lindas, se vestiam muito bem e se portavam como verdadeiras damas. Inicialmente o rei havia gostado das duas. E qualquer uma delas tinha chance de ser a escolhida.

Mas a Princesa Verdade foi a primeira a conhecê-lo, e disse sem pensar duas vezes, que não o achava muito bonito, mas que com o tempo poderia aprender a gostar dele, talvez até amá-lo, pois ele era muito rico e poderoso, coisa que as mulheres costumam buscar nos homens. E que jamais o trairia, pois não era o seu feitio fazer isso.

O Rei havia gostado da Verdade, afinal de contas ela era muito bonita e charmosa, mas usava  palavras duras e as dizia sem pensar se poderia magoar alguém, e acabava machucando quem estava próximo dela.

Já a mentira, quando foi sua vez, usou todo o seu charme e beleza, tentou usar somente palavras que o Amor queria ouvir, sem magoá-lo, mesmo que não fossem verdadeiras. Disse que o rei era lindo, o homem mais belo do mundo e que eles foram feitos um para o outro. Disse que era o destino eles se casarem e terem lindos filhos. E dessa forma, com palavras doces e muito bem pensadas, a Princesa Mentira conseguiu conquistar o Amor.

Pouco tempo depois, o Amor e a Mentira  se casaram e, dessa união, nasceu uma criança travessa, a Traição.

O amor acabou morrendo de tristez, ao descobrir que Traição não era sua filha e por sua linda esposa Mentira nunca tê-lo amado de verdade.

E quanto a Princesa Verdade, bom... essa acabou se apaixonando pelo Rei Amor, por ser um homem carinhoso e dedicado a família, e nunca o esqueceu, nutrindo um carinho que acabou virando amor em seu coração, mesmo que do jeito dela. Verdadeiro.

A moral da história é que o Amor e a Verdade se completam, e se casassem, seria uma união perfeita. Mas o Amor não gosta de ouvir somente a verdade, e quando a mentira impera acaba de forma trágica.



Autor. nodesbr.

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