Meu antigo caderno de Poemas

Introdução.

Hoje achei em cima de um cômoda meu antigo caderno de poemas, os quais escrevi ainda bem jovem, antes do vinte anos de idade. Ao reler alguns, não lembrei da maioria, e de alguns sei até o motivo de tê-los escrito. Abaixo antes de cada um, caso eu lembre por que os escrevi, deixarei um comentário a respeito.


Poema 01.
Primeira página. (MEU)
PorQues.

{eu estava estudando o uso dos porquês e acabei escrevendo o poema abaixo como uma forma de praticar o que tinha aprendido. Acabei por corrigir o uso incorreto do vocativo nele. Mas não mudei em nada sua escrita}

Quero saber o teu
porquê. Porque neste teu porquê tenso
porquê de meus sofrimentos.

Oh, vida! Por que me 
ignoras? Oh, surda!

Por que não me 
dizes o porquê?

Por quê?

Quero saber saber teus
porquês. Não me contas
por quê? ... Oh, sim...
Porque sei o porquê...

(NILS - 2004)






Pag. 02 - (MEU)

- - - - -

A leitura
Apraz-me a
mente e a
alma.



Pag. 03 - (ALHEIO)

INCOMUNICAÇÃO

- Quem está ai?
- Eu - responde o padeiro.
- Quem é "eu"?



Pag. 04 - (MEU)

"Dragão_Morto"

Difícil é ser
ladrão.

Difícil mesmo é conter-se
em meio a tanta beleza...

O ouro nos tenta,
nos seduz,
apraz e
nos instiga ao proposital
erro...

E mais, se os"zominus
pega" não *há como negar
o ato.

*(haverá)

(NILS 05-2004)


Pag. 14


Diferença entre
Ironia e sarcasmo

Ironia:

O magricela e o
gorducho se encontram na
rua. Fronte a fronte. O
magricela diz:

- Nossa! - finge grande
admiração - Como você está
magro, cara!

Sarcasmo:

O gorducho irritado, porém
ponderado, retruca:

- Nunca tinha notado o
seu alto poder de observação... - 
O outro sorri, pois acha que
foi um elogio - É fantástico.
Você é o marco da ascensão
do homem: parou de remover
pulgas alheias; não pula mais
de galho em galho;
perdeu os pelos e, agora, 
aprendeu a falar; até usa
ironia;

Sardônico, foi embora.

(NILS 10-2004)







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